Açores atingido por radioactividade das emissões de Fukushima
Investigador avança que "vestígios mínimos" de partículas de gás 'Xenon 133' não causam risco para a saúde
"Pelo estudo de modelação efectuado à coluna de ar da atmosfera, idêntico ao realizado pela maioria dos países, podemos concluir que a maioria das partículas atinge particularmente os EUA e o Canadá, estando os Açores numa situação razoável", acrescentou este especialista da Universidade dos Açores.
Félix Rodrigues salientou que "a modelação baseou-se nos dados disponibilizados pelos EUA e Europa do Norte", que indicam ter sido o 'Xenon 131' o primeiro a chegar, mas sem consequências para a saúde, porque "as quantidades são mínimas e desfazem-se em meia dúzia de dias".
O transporte das matérias radioactivas, de acordo com o investigador, faz-se sobretudo através das correntes de jacto (jet stream) na estratosfera, movendo as massas de ar em altitude de Oeste para Leste.
Félix Rodrigues salientou que "a modelação baseou-se nos dados disponibilizados pelos EUA e Europa do Norte", que indicam ter sido o 'Xenon 131' o primeiro a chegar, mas sem consequências para a saúde, porque "as quantidades são mínimas e desfazem-se em meia dúzia de dias".
Mais perigosos são o 'Césio 137' e o 'Estrôncio 90', que se "depositam no solo e cuja radioactividade só se reduz a metade passados trinta anos".
O investigador frisou, no entanto, que "a modelação efectuada a uma altitude de 2.500 metros indica que está a chegar (o Césio 137) em pequenas quantidades e não aponta para que venha a descer para o solo".
Félix Rodrigues adiantou que, "quando se analisam os dados a uma altitude de 5.000 metros percebemos que, neste momento, esses elementos estão a atingir a Península Ibérica e, de uma forma geral, a Europa".O transporte das matérias radioactivas, de acordo com o investigador, faz-se sobretudo através das correntes de jacto (jet stream) na estratosfera, movendo as massas de ar em altitude de Oeste para Leste.
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