O Dia da Hispanidade surgiu depois da queda do regime de Napoleão Bonaparte, que tentava unir Espanha e Portugal ao “império francês”. Esta data ficou durante muitos anos esquecida.
Em 3 de Agosto de 1492, Cristóvão Colombo partiu do porto espanhol de Palos de la Frontera, em Sevilha, rumo à Ásia. Iniciou a viagem por mar desconhecido, e foi anotando cada um dos momentos importantes da travessia.
Graças a essas anotações sabemos que a viagem foi cercada de dificuldades, durou 36 dias, a comida começou a faltar e as doenças fizeram estragos entre a população, que a esta altura já começava a desconfiar de Colombo. Apesar das dúvidas dos tripulantes, Colombo conseguiu conter os ânimos, pedindo paciência. Em poucos dias tudo mudou pois avistaram terra, as terras que acreditavam ser as Índias e que, na verdade, eram as Américas. Era o dia 12 de Outubro de 1492.
Ao meio-dia, os europeus pisaram às costas da ilha Guanahani, que Colombo baptizou como “San Salvador”. O primeiro contacto entre europeus e nativos foi pacífico, os índios estavam temerosos e curiosos, houve troca de presentes, e o triunfo de Colombo era evidente. Logo os espanhóis decidiram buscar um lugar adequado para fundar o primeiro povoado espanhol, os lugares escolhidos foram as ilhas de Cuba e Haiti, onde foi fundado o “Fuerte Navidad”.
O dia 12 de Outubro passou a ser celebrado a partir do regime bicameral parlamentarista, que sancionou a lei que instaura a celebração da descendência hispânica.
Hoje, a data é conhecida como “El dia de la Hispanidad”, mas já foi “El Día de la Raza” e também “Día de las Culturas”, em qualquer tempo e com qualquer nome, a data é a celebração da união das etnias, dos povos e dos continentes.
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(Brevemente serão publicadas as fotografias da exposição alusiva ao tema, patente na BECRE)
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