terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Capítulo I – Apresentação do grupo



Aventuras e desventuras em Tavira…



Outrora uma cidade piscatória, Tavira é hoje em dia, como a maior parte das povoações do litoral algarvio, uma terra dedicada essencialmente ao turismo.
É frequente ao longo do ano depararmo-nos com uma enorme multiplicidade de turistas vindos das mais variadas partes do continente.
As histórias que vos irei contar têm como cenário precisamente a cidade de Tavira…
O herói das nossas histórias chama-se Filipe, um puto de 13 anos que gosta mesmo muito de aventuras. Destemido, corajoso, divertido e muito simpático, Filipe tinha a propensão para se ver envolvido nas mais “loucas” aventuras.
Filipe tem um grupo de amigos com o qual costuma brincar. Trata-se de um grupo muito unido. Nestas idades ainda não há o hábito das saídas nocturnas e das discotecas. As “brincadeiras” nestas idades são diferentes… mais infantis.
No grupo do Filipe, havia mais dois miúdos e duas raparigas. Carlos, “El Gordito”, que adorava comer, principalmente bolos… bem, não era só bolos que ele devorava… devorava mesmo tudo! Rafael, o “Trinca Espinhas”, que era muito pequenino e magrinho. Havia também as duas raparigas, mais ajuizadas, mas também bem divertidas. A Raquel, a “Miss Escola”, que era linda e deixava todos os miúdos de boca aberta, e a Rita, um pouco menos “Miss”. Usava daqueles óculos que mais parecem um fundo de garrafa, uma vez que sofria de miopia. Para além disso usava um aparelho nos dentes que lhe davam um ar estranho… robótico até… não é que eu tenha alguma coisa contra os aparelhos deste tipo, mas aquele aparelho, naquela rapariga dava-lhe mesmo um ar… estranho (no mínimo).
Apesar das diferenças, não só físicas, mas também de personalidade, o grupo dava-se todo muito bem. Viviam todos em Tavira e muito perto uns dos outros, o que permitia um convívio bem intenso entre eles. Para além disso pertenciam todos à mesma turma.
Assim a afinidade e cumplicidade entre eles era mesmo muito grande. Também era raro entrarem em conflito, ou melhor, quando entravam rapidamente faziam as pazes.
Filipe era o líder natural deste grupo. Devido à sua maneira de ser conseguia a unanimidade do grupo sem ter de se impor pela força.


As aventuras virão depois... nos próximos números.
Xaux

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