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quarta-feira, 29 de abril de 2009
A ovelha generosa
BiblioFilmes: Vencedores
Grande Vencedor do BiblioFilmes: Livros, Bibliotecas, Acção! Posted: 26 Apr 2009 01:18 AM PDT Nesta edição 2009, a Votação Popular e a Votação do Júri coincidiram na escolha do Vencedor do concurso de vídeos no YouTube "BiblioFilmes – Livros, Bibliotecas, Acção!" para a comunidade da Língua Portuguesa do BiblioFilmes Festival (um novo conceito de promoção do livro, da biblioteca e da leitura através do cinema e das novas tecnologias).Veja por que é que Histórias que acontecem, |
Menção Honrosa do BiblioFilmes: Livros, Bibliotecas, Acção! Posted: 26 Apr 2009 09:29 AM PDT Na edição 2009 do concurso de vídeos no YouTube "BiblioFilmes – Livros, Bibliotecas, Acção!" para a comunidade da Língua Portuguesa do BiblioFilmes Festival (um novo conceito de promoção do livro, da biblioteca e da leitura através do cinema e das novas tecnologias), o Júri decidiu atribuir uma Menção Honrosa.Veja por que é que Ler dá Cor à tua Vida, a participação do aluno Tiago Oliveira com um |
Posted: 26 Apr 2009 09:03 AM PDT Na edição 2009 do concurso de vídeos no YouTube "BiblioFilmes – Livros, Bibliotecas, Acção!" para a comunidade da Língua Portuguesa do BiblioFilmes Festival (um novo conceito de promoção do livro, da biblioteca e da leitura através do cinema e das novas tecnologias), o Júri escolheu como vencedor no melhor Vídeo de aula/actividade escolar para promover a leitura:Os livros têm boca, a participação |
Vencedor no Vídeo de Biblioteca Escolar do BiblioFilmes: Livros, Bibliotecas, Acção! Posted: 26 Apr 2009 12:56 AM PDT Na edição 2009 do concurso de vídeos no YouTube "BiblioFilmes – Livros, Bibliotecas, Acção!" para a comunidade da Língua Portuguesa do BiblioFilmes Festival (um novo conceito de promoção do livro, da biblioteca e da leitura através do cinema e das novas tecnologias), o Júri escolheu como vencedor no melhor Vídeo de Biblioteca Escolar:Laika e os seus amigos, a participação da professora Manuela |
Vencedor no Vídeo de Comédia do BiblioFilmes: Livros, Bibliotecas, Acção! Posted: 26 Apr 2009 12:49 AM PDT Na edição 2009 do concurso de vídeos no YouTube "BiblioFilmes – Livros, Bibliotecas, Acção!" para a comunidade da Língua Portuguesa do BiblioFilmes Festival (um novo conceito de promoção do livro, da biblioteca e da leitura através do cinema e das novas tecnologias), o Júri escolheu como vencedor no melhor Vídeo de Comédia:A Escolha, participação dos Professores Jacqueline Duarte e Artur Coelho, |
Vencedor no Vídeo feito com telemóvel do BiblioFilmes: Livros, Bibliotecas, Acção! Posted: 26 Apr 2009 12:34 AM PDT Na edição 2009 do concurso de vídeos no YouTube "BiblioFilmes – Livros, Bibliotecas, Acção!" para a comunidade da Língua Portuguesa do BiblioFilmes Festival (um novo conceito de promoção do livro, da biblioteca e da leitura através do cinema e das novas tecnologias), o Júri escolheu como vencedor no melhor Vídeo feito com telemóvel:Os Ovos Misteriosos, a participação de Jorge Costa, aluno do 9º |
Posted: 26 Apr 2009 09:17 AM PDT Na edição 2009 do concurso de vídeos no YouTube "BiblioFilmes – Livros, Bibliotecas, Acção!" para a comunidade da Língua Portuguesa do BiblioFilmes Festival (um novo conceito de promoção do livro, da biblioteca e da leitura através do cinema e das novas tecnologias), o Júri escolheu como vencedor no melhor Vídeo de uma Crítica/Recomendação a um livro:Além das massas, a participação de Darlene |
Vencedor no Parabéns ao Escritor do BiblioFilmes: Livros, Bibliotecas, Acção! Posted: 26 Apr 2009 12:01 AM PDT Na edição 2009 do concurso de vídeos no YouTube "BiblioFilmes – Livros, Bibliotecas, Acção!" para a comunidade da Língua Portuguesa do BiblioFilmes Festival (um novo conceito de promoção do livro, da biblioteca e da leitura através do cinema e das novas tecnologias), o Júri escolheu como vencedor no melhor Parabéns ao Escritor:Parabéns José Saramago!, a participação da Professora Maria Serafina |
in Bibliofilmes
Votação Popular BiblioFilmes 2009: Livros, Bibliotecas, Acção!
Votação Popular BiblioFilmes 2009: Livros, Bibliotecas, Acção! Posted: 25 Apr 2009 05:18 PM PDT Durante os 5 dias da votação, foram efectuados 2891 votos no total, que decidiram o vencedor da Votação Popular na edição 2009 do capítulo BiblioFilmes: Livros, Bibliotecas, Acção! do BiblioFilmes Festival!Obrigado a todos os que votaram e aqui ficam os resultados totais e finais para a História:) Histórias que acontecem 1096 38% Um Livro na Biblioteca escreve aos seus futuros Utilizadores |
Curta BiblioFilmes: Veja Grande Vencedor + 3 Menções Honrosas Posted: 25 Apr 2009 09:44 AM PDT Não esteve presente no dia 22 ou 23 de Abril no BiblioFilmes Festival? Não se preocupe (mas em 2010, P.F., não faça isso!:) Já pode ver/apreciar as escolhas que o nosso Júri fez para os primeiros vencedores do capítulo Curta BiblioFilmes.Sente-se, pouse o livro que estava a ler, pode comer pipocas se desejar e comece a assistir ao(s) Grande(s) Vencedores nesta sessão especial, só para si, que |
sábado, 25 de abril de 2009
Revolução dos Cravos - 25 de Abril, O Dia da Liberdade
Revolução dos Cravos
Revolução dos Cravos é o nome dado ao golpe de estado militar que derrubou, num só dia, sem grande resistência das forças leais ao governo - que cederam perante a revolta das forças armadas - o regime político que vigorava em Portugal desde 1926. O levantamento, também conhecido pelos portugueses como 25 de Abril, foi conduzido em 1974 pelos oficiais intermédios da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial. Considera-se, em termos gerais, que esta revolução trouxe a liberdade ao povo português (denominando-se "Dia da Liberdade" o feriado instituído em Portugal para comemorar a revolução).
Antecedentes
Na sequência do golpe militar de 28 de Maio de 1926, foi implementado em Portugal um regime autoritário de inspiração fascista. Com a Constituição de 1933 o regime é remodelado, auto-denominando-se Estado Novo e Oliveira Salazar passou a controlar o país, não mais abandonando o poder até 1968, quando este lhe foi retirado por incapacidade, na sequência de uma queda em que sofreu lesões cerebrais. Foi substituído por Marcelo Caetano que dirigiu o país até ser deposto no 25 de Abril de 1974.
Sob o governo do Estado Novo, Portugal foi sempre considerado uma ditadura, quer pela oposição, quer pelos observadores estrangeiros quer mesmo pelos próprios dirigentes do regime. Formalmente, existiam eleições, mas estas foram sempre contestadas pela oposição, que sempre acusaram o governo de fraude eleitoral e de desrespeito pelo dever de imparcialidade.
O Estado Novo possuía uma polícia política, a PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado), uma evolução da ex-PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado), mais tarde DGS (Direcção-Geral de Segurança), que perseguiria os opositores do regime. De acordo com a visão da história dos ideólogos do regime, o país manteve uma política que considerava a manutenção das colónias do "Ultramar", numa altura em que alguns países europeus iniciavam os seus processos de alienação progressiva das suas colónias. Apesar da contestação nos fóruns mundiais, como na ONU, Portugal manteve uma política de força, tendo sido obrigado, a partir do início dos anos 60, a defender militarmente as colónias contra os grupos independentistas em Angola, Guiné e Moçambique.
Economicamente, o regime manteve uma política de condicionamento industrial que resultava no monopólio do mercado português por parte de alguns grupos industriais e financeiros (a acusação de plutocracia é frequente). O país permaneceu pobre até à década de 1960, o que estimulou a emigração. Notou-se, contudo, um desenvolvimento económico a partir desta década.
O mito do "orgulhosamente sós"
Nos inícios dos anos 1970 o regime autoritário do Estado Novo continuava a pesar sob Portugal. O seu fundador, António Oliveira Salazar, foi destituído em 1968 por incapacidade e veio a falecer em 1970, sendo substituído por Marcelo Caetano na direcção do regime. Qualquer tentativa de reforma política foi impedida pela própria inércia do regime e pelo poder da sua polícia política (PIDE). O regime exilava-se, envelhecido num mundo ocidental em plena efervescência social e intelectual de finais de década de 60, obrigando Portugal a defender pelas forças das armas o Império Português, instalado no imaginário dos ideólogos do regime. Para tal, o país viu-se obrigado a investir grandes esforços numa guerra colonial de pacificação, atitude que contrastava com o resto das potências coloniais que tratavam de se assegurar da saída do continente africano da forma mais conveniente.
O contexto internacional não era favorável ao regime salazarista/marcelista.
Com o auge da Guerra Fria, as nações dos blocos Capitalista e Comunista apoiaram e financiaram as guerrilhas das colónias portuguesas, numa tentativa de as atrair para a influência americana ou soviética. A intransigência do regime e mesmo o desejo de muitos colonos de continuarem sob o domínio português, atrasaram o processo de descolonização por quase 20 anos, no caso de Angola e Moçambique.
Ao contrário de outras Potências Coloniais Europeias, Portugal mantinha laços fortes e duradouros com as suas colónias africanas. Para muitos portugueses um Império Colonial era necessário para um poder e influência contínuos. Contrastando com Inglaterra e França, os colonizadores portugueses casaram e constituíram família entre os colonos nativos.
Apesar das constantes objecções em fóruns nacionais, como a ONU, Portugal manteve as suas colónias como parte integral de Portugal, sentindo-se portanto obrigado a defendê-las militarmente de grupos armados de influência comunista, particularmente após a anexação unilateral e forçada dos enclaves portugueses de Goa, Damão e Diu, em 1961.
Em quase todas as colónias portuguesas africanas – Moçambique, Angola, Guiné, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde – surgiram movimentos independentistas, que acabaram por se manifestar sob a forma de guerrilhas armadas. Excepto no caso da Guiné, estas guerrilhas foram facilmente contidas pelas forças portuguesas, apesar dos diversos embargos ao armamento militar fornecido a Portugal. No entanto, os vários conflitos forçaram Salazar e o seu sucessor Caetano a gastar uma maior parte do orçamento de Estado na administração colonial e despesas militares, sendo que cedo Portugal viu-se um pouco isolado do resto do Mundo.
Após a ascensão de Caetano ao poder, a guerra colonial tornou-se num forte motivo de discussão e num assunto muito focado por parte das forças anti-regime. Muitos estudantes e manifestantes contra a guerra terão sido forçados a abandonar o país para escapar à prisão e tortura.
Economicamente, o regime mantinha a sua política de Corporativismo, o que resultou na concentração da economia portuguesa nas mãos de uma elite de industriais.
No entanto, a economia crescia fortemente, especialmente após 1950 e Portugal foi mesmo co-fundador da EFTA, OCDE e NATO. A Administração das colónias custava a Portugal um aumento percentual anual no seu orçamento e tal contribuiu para o empobrecimento da Economia Portuguesa, pois o dinheiro era desviado de investimentos infra-estruturais na metrópole. Até 1960 o país continuou relativamente frágil em termos económicos, o que estimulou a emigração para países em rápido crescimento e de escassa mão-de-obra da Europa Ocidental, como França ou Alemanha principalmente após a Segunda Guerra Mundial.
Para muitos o Governo português estava envelhecido, sem resposta aparente para um mundo em grande mudança cultural e intelectual.
A guerra colonial gerou conflitos entre a sociedade civil e militar, tudo isto ao mesmo tempo que a fraca economia portuguesa gerava uma forte emigração.
Em Fevereiro de 1974, Marcelo Caetano é forçado pela velha guarda do regime a destituir o general António Spínola e os seus apoiantes, quando tentava modificar o curso da política colonial portuguesa, que se revelava demasiado dispendiosa para o país.
Nesse momento, em que são reveladas as divisões existentes no seio da elite do regime, o MFA, movimento secreto, decide levar adiante um golpe de estado.
O movimento nasce secretamente em 1973 da conspiração de alguns oficiais do exército, numa primeira fase unicamente preocupados com questões de carreira militar.
Preparação
A primeira reunião clandestina de capitães foi realizada em Bissau, em 21 de Agosto de 1973. Uma nova reunião, em 9 de Setembro de 1973 no Monte Sobral (Alcáçovas) dá origem ao Movimento das Forças Armadas. No dia 5 de Março de 1974 é aprovado o primeiro documento do movimento: "Os Militares, as Forças Armadas e a Nação". Este documento é posto a circular clandestinamente. No dia 14 de Março o Governo demite os generais Spínola e Costa Gomes dos cargos de Vice-Chefe e Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, alegadamente, por estes se terem recusado a participar numa cerimónia de apoio ao regime. No entanto, a verdadeira causa da expulsão dos dois Generais foi o facto do primeiro ter escrito, com a cobertura do segundo, um livro, "Portugal e o Futuro", no qual, pela primeira vez uma alta patente advogava a necessidade de uma solução política para as revoltas separatistas nas colónias e não uma solução militar. No dia 24 de Março a última reunião clandestina decide o derrube do regime pela força.
Ver também: Oposição à ditadura portuguesa: ditadura militar (1926-1933) e Estado Novo (1933-1974)
Movimentações militares durante a Revolução
Ver cronologia completa de eventos em Cronologia da Revolução dos Cravos.
No dia 24 de Abril de 1974, um grupo de militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instalou secretamente o posto de comando do movimento golpista no quartel da Pontinha, em Lisboa.
Às 22h 55m é transmitida a canção ”E depois do Adeus”, de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa, emitida por Luís Filipe Costa. Este foi um dos sinais previamente combinados pelos golpistas e que desencadeou a tomada de posições da primeira fase do golpe de estado.
O segundo sinal foi dado às 0h20 m, quando foi transmitida a canção ”Grândola Vila Morena“, de José Afonso, pelo programa Limite, da Rádio Renascença, que confirmava o golpe e marcava o início das operações. O locutor de serviço nessa emissão foi Leite de Vasconcelos, jornalista e poeta moçambicano.
O golpe militar do dia 25 de Abril teve a colaboração de vários regimentos militares que desenvolveram uma acção concertada.
No Norte, uma força do CICA 1 liderada pelo Tenente-Coronel Carlos de Azeredo toma o Quartel-General da Região Militar do Porto. Estas forças são reforçadas por forças vindas de Lamego. Forças do BC9 de Viana do Castelo tomam o Aeroporto de Pedras Rubras. Forças do CIOE tomam a RTP e o RCP no Porto. O regime reagiu, e o ministro da Defesa ordenou a forças sedeadas em Braga para avançarem sobre o Porto, no que não foi obedecido, já que estas já tinham aderido ao golpe.
À Escola Prática de Cavalaria, que partiu de Santarém, coube o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria eram comandadas pelo então Capitão Salgueiro Maia. O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo onde se encontrava o chefe do governo, Marcello Caetano, que ao final do dia se rendeu, fazendo, contudo, a exigência de entregar o poder ao General António de Spínola, que não fazia parte do MFA, para que o "poder não caísse na rua". Marcello Caetano partiu, depois, para a Madeira, rumo ao exílio no Brasil.
A revolução resultou na morte de 4 pessoas, quando elementos da polícia política (PIDE) dispararam sobre um grupo que se manifestava à porta das suas instalações na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.
Cravo
O cravo vermelho tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974; Com o amanhecer as pessoas começaram a juntar-se nas ruas, solidários com os soldados revoltosos; alguém (existem várias versões, sobre quem terá sido, mas uma delas é que uma florista contratada para levar cravos para a abertura de um hotel, foi vista por um soldado que pôs um cravo na espingarda, e em seguida todos o fizeram), começou a distribuir cravos vermelhos para os soldados, que depressa os colocaram nos canos das espingardas.
Consequências
No dia seguinte, forma-se a Junta de Salvação Nacional, constituída por militares, e que procederá a um governo de transição. O essencial do programa do MFA é, amiúde, resumido no programa dos três D: Democratizar, Descolonizar, Desenvolver.
Entre as medidas imediatas da revolução contam-se a extinção da polícia política (PIDE/DGS) e da Censura. Os sindicatos livres e os partidos foram legalizados. Só a 26 foram libertados os presos políticos, da Prisão de Caxias e de Peniche. Os líderes políticos da oposição no exílio voltaram ao país nos dias seguintes. Passada uma semana, o 1º de Maio foi celebrado legalmente nas ruas pela primeira vez em muitos anos. Em Lisboa reuniram-se cerca de um milhão de pessoas.
Portugal passou por um período conturbado que durou cerca de 2 anos, comummente referido como PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado pela luta e perseguição política entre as facções de esquerda e direita. Foram nacionalizadas as grandes empresas. Foram igualmente "saneadas" e muitas vezes forçadas ao exílio personalidades que se identificavam com o Estado Novo ou não partilhavam da mesma visão política que então se estabelecia para o país. No dia 25 de Abril de 1975 realizaram-se as primeiras eleições livres, para a Assembleia Constituinte, que foram ganhas pelo PS. Na sequência dos trabalhos desta assembleia foi elaborada uma nova Constituição, de forte pendor socialista, e estabelecida uma democracia parlamentar de tipo ocidental. A constituição foi aprovada em 1976 pela maioria dos deputados, abstendo-se apenas o CDS.
A guerra colonial acabou e, durante o PREC, as colónias africanas e Timor-Leste tornaram-se independentes.
O 25 de Abril visto tempo depois
O 25 de Abril de 1974 continua a dividir a sociedade portuguesa, sobretudo nos estratos mais velhos da população que viveram os acontecimentos, nas facções extremas do espectro político e nas pessoas politicamente mais empenhadas. A análise que se segue refere-se apenas às divisões entre estes estratos sociais.
Existem actualmente dois pontos de vista dominantes na sociedade portuguesa em relação ao 25 de Abril.
Quase todos reconhecem, de uma forma ou de outra, que o 25 de Abril representou um grande salto no desenvolvimento político-social do país. Mas as pessoas mais à esquerda do espectro político tendem a pensar que o espírito inicial da revolução se perdeu. O PCP lamenta que a revolução não tenha ido mais longe e que muitas das conquistas da revolução se foram perdendo.
De uma forma geral, ambos os lados lamentam a forma como a descolonização foi feita, enquanto que as pessoas mais à direita lamentam as nacionalizações feitas no período imediato ao 25 de Abril de 1974 que condicionaram sobremaneira o crescimento de uma economia já então fraca.
Mais informação
Wikipedia
Centro de Documentação do 25 Abril da Universidade de Coimbra
Site da Associação 25 de Abril
Júnior.TE
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Miguel de Cervantes Saavedra (1547-1616)
Em 1585 escreveu La Galatea, o seu primeiro livro de ficção, no novo estilo elegante da novela pastoral. Com a ajuda de um pequeno círculo de amigos, que incluía Luis Gálvez de Montalvo, o livro deu a conhecer Cervantes a um público sofisticado. As últimas edições em espanhol surgiram em Lisboa, em 1590, e em Paris, em 1611. Na mesma altura, durante a "idade de ouro" do teatro espanhol, também se dedicou ao drama. Em 1585 foi contratado para escrever peças para Gaspar de Porras. A que mais se destacou foi La Confusa, considerada por Cervantes a melhor que alguma vez criou. Escreveu cerca de vinte ou trinta peças teatrais, mas apenas duas sobreviveram: El Trato de Argel e La Numancia. Seguiu-se uma pausa na sua carreira literária. Depois de falhar como dramaturgo e de verificar que não conseguiria viver apenas da literatura, tornou-se comissário de aprovisionamento da Armada Invencível, em 1587.
Em 1604, Cervantes vendeu os direitos da primeira parte da novela El ingenioso hidalgo Don Quixote de la Mancha. Em Janeiro do ano seguinte, a obra foi publicada e tornou-se um sucesso imediato. Em Agosto do mesmo ano, foram realizadas várias edições: duas em Madrid, duas em Lisboa e uma em Valência. Num curto espaço de tempo, o nome de Miguel de Cervantes passou a ser tão conhecido em Inglaterra, em França e em Itália, como em Espanha.
Em 1613 foram publicadas doze pequenas histórias, à maneira italiana, as Novelas Ejemplares, cujo prólogo continha a única imagem autêntica do autor. No mesmo prólogo, Cervantes reivindica-se como o primeiro a escrever novelas originais em castelhano. Em 1614 foi publicado a Viage del Parnaso, com o objectivo de glorificar um grande número de poetas contemporâneos e satirizar outros. É um longo poema alegórico, de escárnio mitológico e escrito em forma satírica, com um pós-escrito em prosa. Em 1615, depois de perder todas as esperanças de ver as suas peças em palco, oito delas foram publicadas em conjunto com oito interlúdios cómicos, com o título de Ocho Comedias y Ocho Entremeses Nuevos. Posteriormente, esta obra foi reconhecida como uma das melhores do género. Em 1615 Alonso Fernández de Avellaneda, admirador de Lope de Vega, publicou, em Tarragona, a Segunda parte del ingenioso Cavallero Don Quixote de la Mancha. No prólogo, Avellaneda insultou Cervantes que, como era esperado, lhe respondeu de uma forma mais comedida. Em 1616 a obra foi publicada em Bruxelas e em Veneza e, um ano depois, em Lisboa. A grande maioria das pessoas consideram esta segunda parte mais rica e mais profunda do que a primeira. Nos últimos anos de vida, Cervantes trabalhou em várias obras, tais como Bernardo, o nome lendário de um herói épico espanhol; Semanas del Jardín, uma colecção de fábulas; e a continuação de La Galatea. A única publicada postumamente foi Los Trabajos de Pérsiles y Segismunda, história setentrional, em 1617. Nessa obra, Cervantes procurou renovar os romances heróicos de aventura e de amor, à maneira de Aethiopica de Heliodorus. Explorou, assim, o potencial mítico e simbólico do romance. Na dedicatória, escrita três dias antes de morrer, Cervantes despediu-se comovidamente, dizendo-se "com um pé já no estribo". Miguel de Cervantes morreu em 1616, possivelmente vítima de hidropisia, de arteriosclerose ou de diabetes, parecendo ter alcançado uma serenidade final de espírito.
© 2003 Porto Editora, Lda.
in Wook
Mais informação
Wikipedia
William Shakespeare (1564-1616)
in Wook
Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor - 23 de Abril
O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor comemora-se desde 1996, por decisão da UNESCO.
Associa milhões de pessoas, em mais de uma centena de países tanto do Sul como do Norte, na celebração solene das múltiplas funções do livro na vida das sociedades humanas e incitando-as a reflectir sobre o papel do direito de autor que lhe está associado.
A esta data está também ligado um costume Catalão de os homens oferecerem rosas às mulheres e receberem em troca livros.
Shakespeare e Cervantes, faleceram a 23 de Abril de 1616.
Dizem as estatísticas que os inquiridos que afirmam ler livros eram em 1983 de 41,7%. O número subiu em 1995 para 53,9%. Mas infelizmente em 2000 os que se afirmam leitores já são menos de metade dos portugueses (44,3%).
Ou as estatísticas mudaram de método ou o esforço que andamos a fazer para promover a leitura não anda a resultar.
E dessa população que diz ler, só pouco mais de metade (58%) estava a ler no momento em que foi inquirida.
Em números redondos só cerca de um em cada cinco portugueses é que anda a ler.
Esta é a pura e dura realidade.
Mas o tempo dedicado à leitura também tem vindo a baixar.
Deste já tão reduzido número de leitores, os que dedicam à leitura 3 ou menos horas por semana, eram 62% no ano de 2004 e baixaram para 60,9 no ano de 2005.
O número médio de livros lidos no ano de 2004 foi de 8,5 livros. Comparando com a média de livros comprados que também é de 8, ficamos com um problema a resolver.
Será possível que as bibliotecas só tenham sido responsáveis por 0,5% da leitura?
Sabemos das margens de erro das sondagens e até se compreende alguma incorrecção nas respostas que tenderão a valorizar a leitura e até a afirmação de compra.
Nesta suposição também deve estar alguma parte da explicação.
Mas mesmo assim a quota-parte das bibliotecas na leitura é muito pequena.
Temos que assumir que há mais algo a fazer para além do muito que já vem sendo feito.
O nosso blogue associa-se a esta data, evidenciando o prazer do livro e da leitura.
Fonte
Biblioteca Virtual
Manuscritos Digitais
Mais actividades
Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas
quarta-feira, 22 de abril de 2009
A Rapariga e o Sonho
terça-feira, 21 de abril de 2009
Biblioteca Mundial Digital
Um projecto que se propõe disponibilizar de forma gratuita na internet e em formato multilingue um conjunto de materiais considerados fundamentais nas culturas de todo o mundo. Assim teremos acesso a manuscritos, mapas, livros raros, partituras musicais, filmes, imagens, desenhos de arquitectura.
Pretende-se promover a consciência intercultural, fornecer recursos a educadores e investigadores e ainda expandir a presença de conteúdos (não ingleses e não ocidentais) na Internet.
Contando com os apoios da Unesco, IFLA e Google, as bibliotecas que constituem o núcleo central desta biblioteca são: Biblioteca do Congresso EUA (ideia inicial), Bibliotheca Alexandrina, e as bibliotecas nacionais do Brasil, Egipto e Rússia.
Site:
Vídeos: www.worlddigitallibrary.org/project/english/prototype.html
Informações: http://en.wikipedia.org/wiki/World_Digital_Library
sábado, 18 de abril de 2009
A festa de Carnaval
terça-feira, 14 de abril de 2009
quinta-feira, 2 de abril de 2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
1 de Abril - Dia das Mentiras
Em 1564, depois da adopção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o Ano Novo seria comemorado no dia 1 de Janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de Abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.
Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day ou Dia dos Tolos, em Itália e na França chama-se respectivamente Pesce d'Aprile e Poisson d'Avril, o que significa literalmente "peixe de abril".
No Brasil, o 1º de Abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efémera, lançado a 1 de Abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de Setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1 de Abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.