segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Dia de São Valentim



O Dia dos Namorados, tratado em muitos países como Dia de São Valentim, é uma data comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais, quando é comum a troca de cartões com mensagens românticas e presentes com simbolismo de mesmo intuito, tais como as tradicionais caixas de bombons em formato de coração. Entre nós, o Dia dos Namorados celebra o amor, a paixão entre amantes e a partilha de sentimentos. Todos os anos, no dia 14 de Fevereiro, ocorre a azáfama da troca de chocolates, envio de postais e de oferta de flores. Muitos casais planeiam jantares românticos, noites especiais e fazem planos para surpreender e agradar à sua «cara-metade». Há também quem escolha este dia para se declarar à pessoa amada e também quem avance com pedidos de casamento, embebido pelo espírito do dia.

No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho, já em Portugal, a data é celebrada em seu dia mais tradicional: 14 de Fevereiro.

O Dia dos Namorados é celebrado naquele que até 1969, era o Dia de São Valentim (ou Valentinus em latim). São Valentim, é um santo reconhecido pela Igreja Católica e igrejas orientais, que dá nome ao Dia dos Namorados em muitos países, onde se celebra o Dia de São Valentim, no entanto a Igreja Católica decidiu não celebrar os santos cujas origens não são claras. Isto porque até nós chegaram relatos de pelo a pelo menos três santos martirizados na Roma Antiga, directamente relacionados com o dia 14 de Fevereiro.

A dúvida persiste no entanto, em saber a qual dos santos se refere este dia. Muitos acreditam tratar-se de um padre que desafiou as ordens do imperador romano Claudio II. A lenda diz que o imperador proibiu os casamentos com o argumento de que os rapazes solteiros e sem laços familiares, eram melhores soldados. Valentim terá ignorado as ordens e continuado a fazer casamentos em segredo a jovens que o procuravam. Segundo a lenda, Valentim foi preso e executado no dia 14 de Fevereiro, por volta do ano 270 d.c.

As raízes deste dia remontam à Roma Antiga e à Lupercália, festa em homenagem a Juno, deusa associada à fertilidade e ao casamento. O festival consistia numa lotaria, onde os rapazes tiravam à sorte de uma caixa, o nome da rapariga que viria a ser a sua companheira durante a duração das festividades, normalmente, um mês. A celebração decorreu durante cerca de 800 anos, em Fevereiro, até que em 496 d.c., o Papa Gelásio I decidiu instituir o dia 14 como o dia de São Valentim, para que a a celebração cristã absorvesse o paganismo da data.
 
Durante o governo do imperador Cláudio II, este proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objectivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que os jovens se não tivessem família, alistariam-se com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentim e as cerimónias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem invisual, Asterias, filha do carcereiro a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram apaixonando-se e milagrosamente a jovem recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “de seu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada. Valentim foi decapitado em 14 de Fevereiro de 270.
 
Outra lenda diz que um outro padre católico se recusou a converter à religião de Claudio II, e este mandou prendê-lo. Na prisão, Valentim apaixonou-se pela filha do carcereiro que o visitava regularmente, a quem terá deixado um bilhete assinando: «Do teu valentim» (em inglês, «from your Valentine»), antes da sua execução, também em meados do século III..

Nesta lenda, a conotação do dia e do amor que ele representa não se relaciona tanto com a paixão, mas mais com o «amor cristão» uma vez que ele foi executado e feito mártir pela sua recusa em rejeitar a sua religião.


Mais informação
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_dos_Namorados
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Valentim
http://diadosnamorados.kazulo.pt/2771/historia-de-sao-valentim.htm

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Leitor do Mês - Janeiro11

Dia da Internet Segura


O Dia da Internet Segura celebra-se no dia 8 de Fevereiro, 3ª feira, com o objectivo de sensibilizar a população em geral, principalmente as crianças e os jovens, para a segurança e a responsabilidade na utilização da net. Pretende também propor medidas de formação e sensibilizar o público para a necessidade de um reforço educacional que abranja toda a população.

Neste âmbito o SeguraNet sugere o desenvolvimento de actividades que promovam o uso crítico e seguro do computador e da Internet e propõe actividades para assinalar esta comemoração.
Estas decorrerão ao longo de toda a semana - de 7 a 13 de Fevereiro - com principal incidência, no dia 8 de Fevereiro.

No endereço http://www.seguranet.pt/semana/2011/index.html encontram-se reunidas várias actividades e aplicativos relacionados com esta temática.
No espaço da BECRE haverá diversas actividades e recursos para aceder aos conteúdos mencionados.

A verdadeira e maravilhosa história do dragão Samuel

        Para lá das montanhas onde o dia acaba, por trás da noite e do escuro, num sítio escuro e muito perigoso, fica o terrível país dos dragões. Foi aí que nasceu o pequeno Samuel, que logo revelou ser um dragão muito especial, embora quem o visse pela primeira vez o achasse igualzinho a todos os outros dragões.
Na aparência geral, Samuel era um bebé lindo e sem nenhum defeito. Muito verde, tinha umas lindas escamas a cobrirem-lhe o corpo, uns olhos enormes, vermelhos e flamejantes, e sete cabeças enormes como é normal entre os dragões. Quando começou a crescer é que as coisas se tornaram muito complicadas para o nosso pobre Samuel.
Como nós sabemos, desde pequeninos que os dragões aprendem a meter medo às pessoas e aos outros animais. E para isso não lhes basta ser verdes e horrendos. Todos os dias têm de comer enormes quantidades de carvão para, depois, deitarem pela boca grandes labaredas que queimam tudo em redor e mantêm à distância os homens e todos os outros animais.
Todos os dragões eram assim. Todos menos o Samuel. O nosso pequeno dragãozinho era igual aos outros dragões em tudo menos numa coisa. Não era capaz de comer carvão. Nem de o cheirar. Mal lhe chegava à boca tinha vómitos e tonturas. Samuel, o pequeno dragãozinho só gostava de comer nuvens. A princípio ninguém deu grande importância ao assunto. Mas, quando chegou à idade de aprender a deitar labaredas pela boca, foi com grande espanto que os pais e todos os outros dragões se aperceberam de que o Samuel, em vez de fogo, deitava rios e rios de água pela boca.
O pobre do Samuel tornou-se alvo da risota de todos os outros dragõezinhos da sua idade. Todos se riam dele e o empurravam e diziam que ele nunca havia de ser um dragão como deve ser. Samuel, o pequeno dragãozinho, vivia muito infeliz. Queria ser igual aos outros e deitar fogo e queimar tudo em redor como faziam os seus camaradas de escola. Mas não era capaz. Só sabia deitar água pela boca. Um fiozinho fino e delicado de água que em vez de assustar as árvores e os arbustos só lhes dava alegria e felicidade.
Definitivamente, Samuel não era um dragão como todos os outros.
Um dia, o Conselho dos Velhos Dragões resolveu mandar chamá-lo. Samuel apresentou-se cheio de medo perante aquele friso solene de velhos dragões onde pontuavam os mais sábios, os mais valentes e os mais fortes de todos os dragões. O mais velho olhou para ele e com a sua voz de trovão ribombante perguntou-lhe severamente:
— É verdade que tu, em vez de fogo, deitas água pela boca?
— É sim... — respondeu Samuel, que não era capaz de mentir mas sentia as pernas a tremer e o chão a tremer e o céu parecia mesmo que ia cair-lhe em cima da cabeça.
Os velhos dragões olharam uns para os outros, desataram a falar baixinho e depressa, e tomaram uma terrível decisão: resolveram expulsá-lo para sempre do país dos dragões. Triste e muito solitário, o pobre dragãozinho Samuel teve de abandonar a sua terra e foi pelo mundo fora sem ter casa para onde voltar, nem cama onde dormir nem sopa quente que o espe­rasse à noite.
Correndo mundo, passaram-se muitos anos. Samuel vagueava por montes e florestas sem meter medo a ninguém, comendo uma nuvem aqui, outra acolá, deitando água pela boca e tornando-se no amigo preferido das gazelas, dos patos, dos peixes e de todos os animais que vivem ao pé da água.
Entretanto, na terra de onde tinha vindo Samuel, os dragões continuavam a comer carvão e a deitar labaredas pela boca. E tanto carvão comeram, e tanto fogo espalharam à sua volta que, a pouco e pouco, acabaram por queimar tudo em seu redor. As flores murcharam, árvores morreram, os rios secaram e o país dos dragões tornou-se num deserto.
Sem flores, nem árvores, nem rios, os dragões perceberam que iam acabar por morrer.
O seu fim aproximava-se a passos largos e o desespero era já muito grande quando um dos dragões mais velhos e mais sábios se lembrou do Samuel, o dragão que deitava água pela boca e que por isso mesmo tinha sido expulso para sempre daquela terra. Só ele é que podia salvar os dragões. Partiram vários emissários que correram montes e montanhas, vales e florestas até que encontraram o dragão Samuel.
Não foram precisos muitos pedidos para fazer o dragão Samuel voltar. É verdade que sentiu uma dor no peito quando encontrou de novo aqueles que o tinham expulsado da sua terra. Mas, como não era capaz de guardar raiva no coração, dispôs-se a ajudar os seus irmãos.
O dragão Samuel desatou a comer nuvens e a deitar água pela boca. E, num ápice, inundou de água o país dos dragões. Os lagos voltaram a encher-se, os rios voltaram a correr caudalosos, as árvores voltaram a crescer grandes e frondosas, as flores voltaram a sorrir ao orvalho da manhã.
Os dragões não tinham ficado muito diferentes. Continuavam a deitar fogo pela boca. Se não o fizessem não eram dragões. Mas aprenderam a não queimar mais árvores do que aquelas que eram necessárias e, assim, não deixar a água chegar ao fim.
Encontrado o equilíbrio, os dragões viveram de novo felizes e, no meio de um lago redondo, ergueram uma estátua de homenagem ao dragão Samuel. Da boca da estátua sai um fio de água que está sempre a correr, e aos domingos todos os dragões vão atirar bolinhas de pão aos peixes vermelhos que nadam em redor, muito satisfeitos.
José Fanha
A noite em que a noite não chegou
Porto, Campo das Letras, 2001
A Equipa Coordenadora do Clube das Histórias

"Música nas Igrejas" - Concerto por Josué Nunes - Academia de Música de Tavira

Academia de Música de Tavira
Entidade de Utilidade Pública

Música nas Igrejas
Sábado – 12 de Fevereiro– 18 horas
Ermida de Santa Ana


Programa
Passagio e Presto                                                              J.S. Bach
Allemande
Prelúdio I - Homenagem ao povo Brasileiro                          H.Villa Lobos
Prelúdio II - Homenagem ao Malandro Carioca
Preludio III - Homenagem a Bach
Prelúdio IV - Homenagem ao Indio Brasileiro
Prelúdio V - homenagem à vida Social
Recuerdos de La Alhambra                                                 F. Tárrega
Variações sobre um tema de W.A. Mozart   Op. 9                F. Sor
Sonatina Meridional                                                          M.Ponce
Campo
Copla
Fiesta
Astúrias                                                                           Isaac Albéniz

Josué Nunes - Guitarra


Organização: Câmara Municipal de Tavira / Direcção Artística Academia de Música de Tavira
http://www.academiamusicadetavira.com
academiamusicatavira@gmail.com

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Livro do Mês - Fevereiro 2011 - "As minas de Salomão" (H. Rider Haggard)

RBE - Newsletter RBE N.º 6


Portal da Educação
  •  

Editorial

Quando em 1996 se lançou o Programa da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), as bibliotecas, salvo algumas excepções, viviam enclausuradas num espaço fechado, distante da realidade escolar e dos alunos. O Programa da RBE rompeu com este paradigma e hoje as bibliotecas escolares surgem como recursos básicos do processo educativo

Professores Bibliotecários

Pelo segundo ano, as bibliotecas escolares podem contar com professores bibliotecários a tempo inteiro, para assegurarem a sua gestão funcional e pedagógica e garantirem que aquelas são um recurso ao serviço de todos os alunos da escola/agrupamento.

As Novas Bibliotecas Escolares

Como é do conhecimento público foi criada em 21 de Fevereiro de 2007 a empresa Parque Escolar, EPE, com a função de planear, gerir, desenvolver e executar o programa de modernização da rede pública das escolas secundárias, designado "Programa de Modernização das Escolas destinadas ao Ensino Secundário - PMEES".

Toda a formação encerra um projecto de acção. E de trans-formação

A formação contínua para os coordenadores das bibliotecas escolares e restante equipa tem vindo a sofrer uma grande evolução, quer do ponto de vista do número e do conteúdo das acções, quer do ponto de vista das instituições envolvidas - dos centros de formação de professores ao envolvimento das universidades e institutos politécnicos -, quer dos próprios métodos - designadamente a formação em sistema e-learning ou as modalidades activas no formato de oficinas. (Avaliação do programa RBE, ISCTE, 2010)

Construção do Programa Rede de Bibliotecas Escolares: Candidaturas

emergência de alterações nas práticas pedagógicas que ocorre a partir dos anos 70 confere um novo papel à escola e exige ao aprendente maior autonomia e uma atitude mais activa na construção do saber. O novo paradigma impõe-se e coincide com a adopção de novas metodologias decorrentes do trabalho de projecto e da transdisciplinaridade que se foi desenvolvendo nas escolas, exigindo aos jovens, competências acrescidas no uso da informação.

Ler para todas as bolsas; o peso da biblioteca no alívio do orçamento familiar

O empréstimo de livros e outros documentos para leitura onde e quando o leitor quiser foi sempre uma prática fundamental do dia-a-dia das bibliotecas, em particular das bibliotecas de leitura pública, e das bibliotecas escolares que perfilham a visão dos Manifestos da IFLA adoptados pela Unesco desde 1978 até hoje.

Análise, Indexação e Recuperação da Informação

A indexação resulta, pois, da análise do documento e do acto de isolar, dentro da variedade e da riqueza da linguagem natural empregue pelos vários autores, o conjunto de conceitos substanciais que são convertidos numa significação unívoca que vise a facilitação de ulteriores pesquisas. Indexar é, pois, uma operação que conduz "ao reencontro do texto auxiliado por uma filtragem intelectual previamente elaborada e controlada"

O Mês da Biblioteca Escolar

Algo de diferente se passa em Outubro nas bibliotecas escolares (BE). Após a azáfama de Setembro em torno das tarefas de arranque, muito centradas na elaboração e revisão de documentação funcional do trabalho da biblioteca, chega o mês em que, em cada escola, cada equipa da BE tem a oportunidade de transformar trinta e um dias em outras tantas razões para que a comunidade educativa centre a sua atenção nas potencialidades de um espaço que concentra em si todas as valências que outras realidades da escola apenas detêm parcelarmente: informação, inovação, tecnologia, aprendizagem, cultura, saber e lazer.



terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

1ª Página de muitos dos jornais do mundo

De muito interesse, pois consegue-se consultar os jornais mais importantes, das maiores cidades do mundo. (Quase todos)
Inclusive ler, as partes no interior, num tamanho maior, facilitando a sua visualização.

Cada bolinha laranja nos mapas dos continentes são jornais de cidades daquele País; clica e todos os dias tens a 1ª página de cada jornal.
Ao posicionar sobre a bolinha desejada, clica sobre essa bolinha, e tens a página em tamanho maior, para facilitar a sua visualização.
E na parte superior da página ampliada está o link para aceder ao jornal!

http://www.newseum.org/todaysfrontpages/flash/

Concurso "Brigadas Positivas" (Missão UP)

Camaleões divertidos

Projectos de camaleões executados em barro pelos alunos do 6ºD, em Área de Projecto e no âmbito do PREAA.
Professores responsáveis: Profª Adelaide Silva/Prof Luís Silva.

Exposição na BECRE da Escola D.Paio Peres Correia - Tavira

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Bach, na casa de correcção

Uma caixa grande de violoncelo assemelha-se bastante a um caixão, pelo que, à medida que eu transportava a minha pelo Central Juvenile Hall (Centro de Detenção Juvenil) de Los Angeles, ia atraindo muitas atenções. Dirigia-me à capela após ter sido convencido a tocar para uma audiência de jovens reclusos pela Irmã Janet Harris, que coordenava as actividades de voluntariado. O projecto que mais a entusiasmava era um programa de escrita criativa que ela própria ajudara a criar e no qual eu começara recentemente a colaborar como professor. Os meus alunos eram IARs, ou «infractores de alto risco», que estavam acusados de homicídio ou assalto à mão armada e aguardavam ali o respectivo julgamento.
De alguma forma misteriosa, a Irmã Janet soubera que eu tocava violoncelo nos meus tempos livres e pediu-me para dar ali um pequeno concerto. Tentei recusar, recordando-me ainda da última vez que tocara para um grupo de miúdos: fora numa festa de anos e o aniversariante pontapeara a ponta do meu instrumento, declarando que o violoncelo era estúpido e que só o acordeão conseguia ser mais aborrecido.
— Irmã Janet — disse eu — já alguma vez foi a uma festa de alunos de uma escola em que a música clássica fizesse parte do programa? Pode ser uma péssima ideia...
— Ah — respondeu ela, sorridente — mas isso seria numa escola. Os nossos rapazes jamais se comportariam assim.
Após passar por um labirinto de vedações de arame, cheguei a um edifício com uma cruz no telhado. Sobrepondo a minha voz ao ruído da música que saía de um amplificador lá de dentro, apresentei-me a alguém que trazia a identificação ao peito e um walkie-talkie. Folheando um caderno com o programa, o homem disse-me então: — O próximo é já você!
Levou-me depois para o gabinete do capelão, onde pude retirar o meu violoncelo da caixa e fazer o aquecimento para a minha actuação.
— Quando o chamarmos, vá por aquela porta, que lhe dará acesso directo ao palco — explicou-me o homem.
Quando ele saiu, decidi abrir só uma nesga da porta e espreitar para a sala. Tinha curiosidade de ver qual o tipo de actuação que antecedia a minha. E vi que era um grupo de hip-hop, com a música muito alta a sair dos amplificadores, ao som da qual a audiência de prisioneiros se abanava e batia as mãos. Um dos elementos da banda era uma jovem muito atraente, com calças de ganga justas e uma camisa que lhe deixava o umbigo à mostra. Embora ela não cantasse e a forma como usava a pandeireta denotasse pouco treino, um simples olhar sobre aquele público só de homens confirmou-me que a estrela daquela actuação era ela.
Fechei a porta e afundei-me na cadeira do capelão. «Incomodo?», perguntou uma voz atrás de mim. Era a Irmã Janet.
— Acho que não foi boa ideia pôr-me a tocar — disse-lhe.
— Porque não?
— Ouça o que está a acontecer ali dentro! Estão a bater o pé e a dançar que nem loucos, e isso só por verem  a rapariga de biquini, já  para não falar da música. Consegue imaginar o balde de água fria que vão ter quando eu entrar ali dentro?
— Têm lá uma rapariga de biquini? — perguntou a Irma Janet.
— Não está em biquini mas quase. Isto não vai resultar.
— Tenha um pouco de fé! — instou ela.
Às duas horas em ponto, o som dos amplificadores foi desligado sem cerimónias e o grupo saiu do palco. Ao contrário do que acontece noutros concertos, em que as pessoas aplaudem e gritam bis no final de uma actuação, o público ali teve de permanecer calmo e sentado. Mas ninguém estava com um ar satisfeito.
Um homem com uma peruca mal colocada percorreu o corredor desde lá de trás por entre os bancos, virou-se para o público e leu em voz alta: — E agora o Sr. Salzman, que vai tocar violoncelo. — Depois, voltou por onde viera e saiu da capela.
O silêncio que se instalou na sala enervou-me de tal maneira que não consegui ver a plataforma mais elevada do palco e caminhei direito a ela e tropecei, entrando em cena a cambalear para não cair. Por um triz consegui evitar a queda, utilizando o violoncelo como se fosse uma vara de esqui, ou seja, apoiando firmemente a extremidade do braço do instrumento no chão e saltando para o lado do público. Não fora minha intenção fazer uma entrada à Buster Keaton, mas foi isso que aconteceu, e os reclusos acolheram-me com uma sonora gargalhada e uma salva de palmas.
Demorei um pouco a começar para lhes explicar que quase tudo aquilo que viam no violoncelo (à excepção das cordas de metal e do pino da extremidade do braço) já tinha feito parte de coisas com vida: a parte superior fora retirada de um abeto, a parte posterior, de um carvalho silvestre (com os seus veios escuros semelhantes à pele de um tigre), o descanso para os dedos, de um ébano, o arco, de um pau de quire com pêlos de cauda de um cavalo, e as peças de marfim, de um dente de um mamute conservado na tundra congelada durante dezenas de milhares de anos. — Quando tocamos este instrumento — concluí — trazemos todas essas peças novamente à vida.
Entretanto, esgotei os factos que pouca gente sabe sobre os violoncelos, e disse aos rapazes que a primeira peça que iria tocar para eles, O Cisne, de Camille Saint-Saëns, me fazia sempre pensar na minha mãe. Comecei então a tocar. Com aquele tecto elevado, paredes nuas e chão duro, a capela fazia o som ressoar como que numa banheira gigantesca. O violoncelo soava divinamente naquela sala, o que me entusiasmou, até que a dada altura ouvi uma espécie de murmúrio entre o público, o que me trouxe de volta para a realidade. Os miúdos estavam aborrecidos, tal como eu previra.
O som aumentou de intensidade. Não era bem o som de inquietação, mas também não eram sussurros. Olhei então para o público e vi uma sala inteira de rapazes com as lágrimas a correrem-lhes dos olhos. Aquilo que eu ouvira não fora mais do que o som de fungar e assoar – que é música para os ouvidos de qualquer músico!
Toquei o resto da peça como nunca até então tocara na minha vida, e quando terminei, a ovação foi ensurdecedora. Era o sonho de um violoncelista medíocre a tornar-se realidade! Para a minha peça seguinte, escolhi uma sarabanda de uma das suites de Bach, pela qual os rapazes me recompensaram com mais aplausos. Nessa altura, alguém gritou:
— Toca a das mães outra vez! — E a ideia foi imediatamente aclamada por todos.
Compreendi então que fora a evocação da figura materna que os comovera daquela maneira.
Toquei novamente O Cisne, um pouco mais de Bach, e O Cisne uma terceira vez. Quando o homem da peruca assinalou o fim do tempo para a minha actuação, os jovens assobiaram-no. E depois deram-me uma ovação final!
Mark Salzman
Selecções do Reader's Digest
Lisboa, Outubro 2004
A Equipa Coordenadora do Clube das Histórias

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O que é tautologia?

Tautologia é o termo usado para definir um dos vícios, e erros, mais comuns de linguagem. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido.
O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'. Mas há outros, como pode ver na lista a seguir:

- Acabamento final
- Certeza absoluta
- Quantia exacta
- Nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- Juntamente com
- Expressamente proibido
- Em duas metades iguais
- Sintomas indicativos
- Há anos atrás
- Vereador da cidade
- Outra alternativa
- Detalhes minuciosos
- A razão é porque
- Anexo junto à carta
- De sua livre escolha
- Todos foram unânimes
- Conviver junto
- Facto real
- Encarar de frente
- Multidão de pessoas
- Amanhecer o dia
- Criação nova
- Retornar de novo
- Empréstimo temporário
- Surpresa inesperada
- Escolha opcional
- Planear antecipadamente
- Abertura inaugural
- Continua a permanecer
- A última versão definitiva
- Possivelmente poderá ocorrer
- Comparecer em peso
- Gritar bem alto
- Propriedade característica
- Demasiadamente excessivo
- O seu critério pessoal
- Exceder em muito.


Repare que todas essas repetições são dispensáveis.
Por exemplo, “surpresa inesperada”. Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não.
Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fique atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia.

O que é um Palíndromo?

Um palíndromo é uma palavra ou um número que se lê da mesma maneira nos dois sentidos, normalmente e, da esquerda para a direita e ao contrário.

Exemplos: OVO, OSSO, RADAR.

O mesmo se aplica às frases, embora a coincidência seja tanto mais difícil de conseguir quanto maior a frase; é o caso do conhecido:

SOCORRAM-ME, SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS.

Diante do interesse pelo assunto (confesse, já leu a frase ao contrário), tomei a liberdade de seleccionar alguns dos melhores palíndromos da língua de Camões...

ANOTARAM A DATA DA MARATONA
ASSIM A AIA IA A MISSA
A DIVA EM ARGEL ALEGRA-ME A VIDA
A DROGA DA GORDA
A MALA NADA NA LAMA
A TORRE DA DERROTA
LUZA ROCELINA, A NAMORADA DO MANUEL, LEU NA MODA DA ROMANA: ANIL É COR AZUL
O CÉU SUECO
O GALO AMA O LAGO
O LOBO AMA O BOLO
O ROMANO ACATA AMORES A DAMAS AMADAS E ROMA ATACA O NAMORO
RIR, O BREVE VERBO RIR
A CARA RAJADA DA JARARACA
SAIRAM O TIO E OITO MARIAS
ZÉ DE LIMA RUA LAURA MIL E DEZ

domingo, 23 de janeiro de 2011

Fogo de óleo. Muito importante!

A PREVENÇÃO É IMPORTANTE
FOGO DE ÓLEO
IMPORTANTE
Antes de ver o filme, leia.

Apagar fogo em óleo quente é um dos fogos mais difíceis de serem apagados.
A dica do filme é a mais prática e simples, além do forte aviso de não se utilizar  água para apagar este tipo de fogo.
A principal dica é: caso você não saiba exactamente o que fazer, evacue a área de incêndio e chame os Bombeiros para tratarem do assunto.
Nunca faça o que não sabe, sob pena de risco de morte.

Como apagar fogo de óleo quente:

É bom saber como agir.
Caso se esqueça da panela ou frigideira com óleo, e  o óleo ou azeite comece a arder, NÃO ENTRE EM PÂNICO.
Siga as instruções abaixo. Repasse aos seus amigos, ensine os seus empregados, mostre aos seus filhos.

1. DESLIGUE O FOGÃO;
2. MOLHE um pano, torça-o COMPLETAMENTE, retirando o excesso de água, para que este NÃO PINGUE;
3. Coloque o pano sobre a panela/frigideira e espere até que tudo volte ao normal (não saia mais vapor);
4. NUNCA TENTE MOVER A PANELA ou a FRIGIDEIRA;
5. NUNCA DEITE ÁGUA - NUNCA DEITE ÁGUA - NUNCA DEITE ÁGUA - NUNCA DEITE ÁGUA, pois os respingos carregarão fogo e os efeitos são devastadores.

Veja o filme!
Não guarde esta informação só para si!

Genial século XVIII...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Questionário "O que é a Música?"

1 - O que é a Música para si?
É alegria. (36 anos, masculino)
A música faz relaxar. (34 anos, feminino)
É um modo de relaxamento. (17 anos, feminino)
A música é a arte mais bela que existe, faz-me bem à alma. (44 anos, feminino)
A música é como um comprimido para a dor de dentes, alivia o mal que nos vai na alma. (55 anos, masculino)
É algo que ouvimos nos faz esquecer os momentos difíceis da vida. (25 anos, masculino)
É entretenimento. (12 anos, masculino)
É uma forma de entretenimento, de ficarmos mais cultos e de nos divertir.” (12 anos, feminino)
Para mim a música faz partida vida. (12 anos, feminino)
Para mim é uma bela arte. (13 anos, feminino)
A música para mim é uma das artes mais belas que existe, alimenta-me a alma. (44 anos, feminino)
A música para mim dá-me paz, seja ela qual for. (60 anos, feminino)
A música é um meio da pessoa descontrair um pouco, de relaxamento e de divertimento. (44 anos, masculino)

 
2 - Que género(s) de música costuma ouvir? Refira o nome de 1 ou 2 bandas ou artistas da sua preferência.
Costumo ouvir música romântica (36 anos, masculino)
Costumo ouvir Xutos e Pontapés, Tony Carreira. Género rock (34 anos, feminino)
Costumo ouvir Simple Plan e The Muse. Género pop-rock (17 anos, feminino)
Música pop. David Guetta. (12 anos, feminino)
Música para flauta. (12 anos, masculino)
Baladas: Queen, Scorpions. (25 anos, masculino)
Todo o género de música. Stevie Wonder, Amália Rodrigues e Rui Veloso. (55 anos, masculino)
Reggae e rock. Bob Marley e Queen. (44 anos, feminino)
Jonas Brothers e Demi Lareto. (12 anos, feminino)
Pop e Rock. (13 anos, feminino)
Gosto de muitos géneros (rock, clássica, etc.). Queen, Pink Floyd. (44 anos, feminino)
Eu gosto de ouvir todo o tipo de música, desde o fado, baladas e músicas regionais. U2. (60 anos, feminino)
Música ambiemte e música clássica. Tony Carreira, Micaela, Xutos e Pontapés. (44 anos, masculino)

3 - Canta ou toca algum instrumento musical? Se sim qual, se não qual gostaria de tocar?
Não, mas gostaria de tocar piano. (36 anos, masculino)
Não, mas gostaria de tocar acordeão. (34 anos, feminino)
Não, mas gostaria de tocar violino. (17 anos, feminino)
Não canto. Só no banho. Gostaria de ter aprendido a tocar piano. (44 anos, feminino)
Toco violino. (12 anos, feminino)
Toco flauta. (12 anos, masculino)
Não, mas gostava de tocar guitarra ou piano. (25 anos, masculino)
Não, não toco nem canto. (55 anos, masculino)
Não toco, mas gostaria de tocar piano e guitarra. (12 anos, feminino)
Não, mas gostaria de tocar violino. (13 anos, feminino)
Canto no duche, mas nunca aprendi a cantar. Gostaria de ter aprendido a tocar piano. (44 anos, feminino)
Não, gostaria de tocar, harmónio/acordeão (música folclórica). (44 anos, masculino)
Costumo cantar especialmente músicas espanholas e alentejanas. Eu gostava de saber tocar guitarra. (60 anos, feminino)


4 - Qual e quando foi a última música que comprou (cd/dvd musical)?
Foi o CD dos Morangos com Açúcar. (36 anos, masculino)
Foi o CD do Leandro. (34 anos, feminino)
Foi o CD do Simple Plan.(17 anos, feminino)
No dia 10 de Dezembro de 2010. (55 anos, masculino)
Na última semana. (25 anos, masculino)
Desde os 6 anos. (12 anos, masculino)
Já há uns anos. (12 anos, feminino)
O último que comprei foi há 1 mês. (44 anos, feminino)
Em Agosto, música pop. (12 anos, feminino)
Há dois meses, música rock. (13 anos, feminino)
Em 2010. Shakira. (44anos, masculino)
Há um mês. (44 anos, feminino)
Já comprei há muito tempo, talvez os discos de vinil tenham sido a última que comprei. (60 anos, feminino)


5 - Que música levaria para uma ilha deserta?
Levaria música do Quim Barreiros. (36 anos, masculino)
Levaria música do Tony Carreira. (34 anos, feminino)
Levaria a música I will never be the same. (17 anos, feminino)
Música reggae, para estar sempre a dançar. (44 anos, feminino)
Música de “discoteca”. (12 anos, feminino)
Levaria música rap. (12 anos, masculino)
Música clássica. (55 anos, masculino)
Música pop. (25 anos, masculino)
Levaria a música This is me. (12 anos, feminino)
Levaria a música Popit Rocky 2. (13 anos, feminino)
Música romântica. (44 anos, masculino)
Música reggae. (44 anos, feminino)
Música espanhola. (60 anos, feminino)


Questionário elaborado e aplicado pelos alunos do 1º turno da turma D, do 7º ano, no âmbito da disciplina de Educação Musical.

- André Vitória, 3
- Bianca Andrade, 4
- Diogo Salvador, 5
- Inês Custódio, 7
- Jessica Malvar, 8

sábado, 15 de janeiro de 2011

Exercícios para cérebros "enferrujados"


Tente ler
De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. 
Sohw de bloa.




Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua  mente leia corretamente o que está escrito.
  35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5! 




Consegues encontrar 2 letras B abaixo?

RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR 
RRRRRRRRRRRBRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR 
RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR 
RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR 
RRRRRRRRRRBRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR 
RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR 

Uma vez que encontrares os B 

Encontra o 1 

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII 
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII 
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII 
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII 
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII 
IIIIIIIIIIII1IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII 
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII 
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII 
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII 
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII 
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII 

Uma vez o 1 encontrado. 

Encontra o 6 

9999999999999999999999999999999999 
9999999999999999999999999999999999 
9999999999999999999999999999999999 
9999999999999999999999999999999999 
9999999999999999999999999999999999 
9999999999999999999999999999999999 
9999699999999999999999999999999999 
9999999999999999999999999999999999 
9999999999999999999999999999999999 
9999999999999999999999999999999999 
9999999999999999999999999999999999 
9999999999999999999999999999999999 


Uma vez o 6 encontrado ...... 

Encontra o N (É díficil!) 

MMMMMMMMMMMMM 
MMMMMMMMMMMMM 
MMMMMMMMMMMMM 
MMMMMMMNMMMMM 
MMMMMMMMMMMMM 
MMMMMMMMMMMMM 
MMMMMMMMMMMMM 
MMMMMMMMMMMMM 
MMMMMMMMMMMMM 
MMMMMMMMMMMMM 

Uma vez o N encontrado... 

Encontra o Q.. 

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO 
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO 
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO 
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO 
OOOOOOOOOOQOOOOOOOOOOOOOOOO 
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO 
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO 
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO 
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO 
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO